quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Por trás de uma grande notícia


Com um tom um tanto sensacionalista, o vídeo do canal do youtube BHverdade não cala, divulgado em outubro, tem o objetivo de mostrar uma visão que julga imparcial a trajetória do jornalismo da Rede Globo.
Vários casos são usados como exemplo para justificar esta opinião.

O primeiro deles, e mais recente, é o lançamento do livro “Privataria Tucana”, de Amaury Ribeiro Junior, que, segundo os produtores do canal, não foi divulgado por nenhum dos veículos jornalísticos globais, enquanto, no restante da mídia, tomava a fama de “livro que pode virar CPI”.

Outro caso citado é o do Procurador Geral da República na época do governo FHC (PSDB), Geraldo Brindeiro, que recebeu mais 600 processos em seu mandato, e arquivou a maioria.

As comparações entre mídias foram realizadas também nos portais virtuais de empresas concorrentes. Mas o foco, em determinado momento, recai para o famoso caso de manipulação do último debate entre Collor e Lula, em 1989 – fato assumido por Boni, diretor geral da Rede Globo na época.
Sensacionalismos (e músicas de fundo épicas/dramáticas) à parte, podemos filtrar alguns exemplos e algumas declarações que contribuem para a formação ética do jornalista. Como a frase de Otávio Tostes, diretor de textos do Jornal Nacional na época.
“Isso não é jornalismo. É o serviço mais sórdido que já fiz na minha vida... Aquilo é uma peça antológica de mau jornalismo... Coisas que não devem se repetir nunca mais.”
Entretanto, devemos ter em mente, para nossa própria autocrítica, as palavras do advogado Manoel Gonçalves Ferreira Filho:
“Os que o controlam, os que a fazem – os comunicadores – são humanos, têm interesses, predileções, que, por um lado, influenciam a sua visão das coisas, por outro, os levam a torcer os fatos no sentido que serve a esses interesses ou predileções.”

Vale a pena dar uma olhada no vídeo:



Nenhum comentário:

Postar um comentário