terça-feira, 27 de novembro de 2012

"Quem tem televisão, rádio e jornal está sempre no poder"

Esta frase é de Antônio Carlos Magalhães, considerado um dos maiores coronéis que a política brasileira já viu. Encontrei essa declaração encaixada em um dos parágrafos do artigo “Políticas públicas de comunicação e controle da mídia no Brasil”, do professor Paulo Fernando Liedtke.

A tese tenta traçar os caminhos que os jornalistas brasileiros atravessaram. Independente da época – seja Império, Estado Novo ou Ditadura, por exemplo – as editorias tiveram eu se adaptar à política. O “Gatekeeper”, como já se sabe, controla aquilo que é transformado em notícia. O problema é quando a notícia não pode sair do portão.

A conclusão que se chega, através do artigo e da leitura crítica diária dos meios de comunicação contemporâneos é que cabe à sociedade pautar os veículos, pois os cidadãos têm poder para isso.
“Portanto, se a mídia é um serviço público, ela deve estar submetida ao controle social.Isto não significa censura ou relações arbitrárias e burocráticas, mas criar alternativas para debater com a sociedade os problemas da sua atuação, como formas de garantir a pluralidade e a qualidade informativa.”

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